setembro 23, 2011

O Cantinho da Leitura


        Literalmente um cantinho na questão espaço físico, com três puffs, duas almofadas, duas estantes, recebidas no I Concurso Pontos de Leitura 2008: Homenagem A Machado de Assis (Ecofuturo e parceiros), e um excelente acervo infanto-juvenil.




Numa única sala, este cantinho existe limitado por duas estantes um pouco altas, estratégicamente ali colocadas com a intenção de não vê desviada a atenção de nossos jovens leitores, um cesto com revistas, gibis e pequenos informes ilustrativos.



Acreditem, pois é verdade, as crianças saem da escola e vem a esse cantinho, sentadas ou deitadas elas lêem, quando as aulas terminam mais cedo lá estão elas no Cantinho da Leitura, fortalecendo o imaginário que afeta o inconsciente desses pequenos leitores com textos não doutrinadores oferecendo um conhecimento positivo do mundo, tal como faz por outro caminho a ciência. Vez ou outra desaparece um gibi, mas como fritar ovos sem quebrá-los? No dia seguinte após o sumiço conversamos com as crianças e adolescentes e sempre solicitamos reposição através de doações e tudo caminha para leitura, literatura para o lúdico, oferecer a essas crianças o que lhe é de direito é uma obrigação prazerosa, e o cantinho rima com leitura, com literatura, formando um par perfeito.

setembro 22, 2011

Os adolescentes não gostam de ler: mito ou verdade?

          É curioso e ao mesmo tempo lamentável, quando escutamos vez ou outra alguém dizendo que o jovem de hoje em dia não lê, não tem interesse pelo livro literário" e poucas vezes pelo didático, com a intenção apenas de obter notas regulares nas disciplinas escolares, o que muitas é fato, mas assim sendo o que estamos fazendo para mudar essa triste realidade? Guardando os bons livros em caixas e estantes inacessíveis, colocando-os em distantes prateleiras, mantendo bibliotecas escolares fechadas ou bibliotecas públicas e comunitárias com acervo defasado?

       Mito ou verdade, a saga "Harry Potter" foi incrível, nossa única coleção foi tão lida que os livros estão gastos, um tanto sujo, porém felizes pasmem! A saga "Senhor dos Anéis" também nos surpreendeu... Apesar de alguns anos passados, lembro-me que a minha professora de Comunicação e Expressão exigia a leitura de um clássico por mês, e para quem fizesse a síntese ao vivo e a cores, recebia um 'pontinho'. Era muito bacana!
      Ao final do ensino médio tinha uma lista de duas folhas de papel "pautado" com título e autores dos livros lidos, acreditem em escola pública em Dias D'ávila e Mata de São João (região metropolitana da cidade de Salvador/BA). Foi uma belíssima experiência, o que muito me ajudou num bom desempenho como estudante e como profissional. Faço uma pergunta que não quer calar: será que os professores estão realmente estimulando a boa leitura, sugerindo ou incentivando nossas crianças, nossos jovens e adultos?
   Todos nós precisamos de bons exemplos , de boas lideranças e bons leitores.

Autora: Maria Auxiliadora Rodrigues Costa (coordenação da Biblioteca)

Desafios a vencer

Por Fernando Haddad
Ministro de Estado da Educação

“O Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) é uma iniciativa que agregou esforços dos Ministérios da Educação e da Cultura e de instituições comprometidas com a promoção do livro e da leitura. A organização do PNLL teve por objetivo inicial mapear as ações em curso no país cujo foco eram o livro e a leitura, tanto no âmbito dos governos como da sociedade civil. Os resultados foram extremamente animadores e motivaram os participantes a procurar fortalecer sua institucionalidade por meio da formalização da cooperação entre os ministérios e também pela organização de instâncias de promoção dos objetivos do Plano.

A iniciativa veio atender a expectativas presentes tanto nas políticas públicas quanto nas ações da sociedade civil, incluindo o setor editorial que abraçou o PNLL e lhe deu apoio para avançar. E há avanços: os estados, os municípios e o Distrito Federal foram convidados a formalizar e implementar seus planos estaduais e municipais, sempre dentro da perspectiva de somar esforços e agregar compromissos para a promoção da leitura, a difusão do livro, a formação de mediadores e o incremento da economia do livro. Hoje a realidade do PNLL ultrapassa seu impulso inicial e já se consolida como estratégia adequada para os objetivos propostos.

O PNLL reúne projetos, programas e ações de ministérios, instituições públicas dedicadas à educação e à cultura, empresas estatais de todos os níveis de governo e ainda, empresas e entidades privadas como as organizações não governamentais (ONGs) que apoiam a educação e, gradativamente, vão aderindo ao plano que se estruturou em quatro eixos:

·         Democratização do acesso
·         Fomento à leitura e à formação de mediadores
·         Valorização da leitura e comunicação[1]
·         Desenvolvimento da economia do livro”




[1] Que passa a ser denominado “Valorização institucional da leitura e incremento de seu valor simbólico” a partir de 2010.


Pela transformação do Brasil em um país de leitores

 Palavras do ex- ministro da Cultura, Juca Ferreira

"Sabemos que a leitura é fundamental para a plena realização da nossa condição humana e da nossa capacidade de entender o mundo. É também condicionante para a promoção de valores democráticos, porque é base para uma cultura do discernimento e do diálogo, tanto individual como coletivo.
Quem lê aumenta seu repertório de atuação sobre o mundo à sua volta. É, naturalmente, uma sociedade leitora amplia sua possibilidade de qualificar as relações humanas e resolver os problemas cada vez mais complexos que a elas se apresentam. É preciso dar conta do texto do mundo e, como dizia Paulo Freire, ante a este mundo enigmático, nós precisamos aprender a dizer a nossa própria palavra.
Neste sentido a palavra autonomia perpassa todas as ações na promoção da leitura. Um governo preocupado com o empoderamento de seus cidadãos com a autonomia dos sujeitos individuais e coletivos da nação investe em livros, em leitura. Isso porque entende que a leitura não só qualifica a relação com as outras áreas da cultura como também qualifica a relação do indivíduo com a saúde, com o mundo do trabalho, com o trânsito e a cidade, com o ambiente natural e social possibilitando a superação de limitações físicas e simbólicas.
Nosso grande desafio é fazer com que a experiência da leitura, ainda pouco vivenciada no cotidiano, seja um momento de prazer e fruição. No Brasil lê-se, em grande medida por obrigação. Considerando-se somente os livros, não indicados pela escola, e apenas 1,3 livro por ano (Retratos da Leitura, 2007), número bem inferior aos índices da Colômbia (2,4) e da França (7). É preciso, portanto, desenvolver o gosto pela leitura desde a infância. E nós do Ministério da Cultura (MINC) temos nos empenhado em estimular crianças, jovens, adultos e idosos a participar dessa viagem imaginativa proveniente da leitura. Mas sabemos que essa responsabilidade não é exclusiva do governo ou da comunidade escolar, mas deve ser compartilhada com a família e toda sociedade civil.”

setembro 20, 2011

IV CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA



Evento reúne artistas de vários segmentos

 
Teve início na manhã de sexta-feira (16/09), a IV Conferência Municipal de Cultura. O encontro, que reuniu centenas de pessoas no Teatro da Cidade do Saber, teve como objetivo discutir a elaboração do Plano Municipal da Cultura para os próximos 10 anos.
Artistas dos mais variados seguimentos e grupos culturais, tanto da sede quanto da orla de Camaçari, compareceram ao evento, a exemplo do grupo Espermacete e a Capoeira Engenho, que fizeram apresentações no palco e no foyer do teatro.

Durante a cerimônia de abertura, o secretário da Cultura, Vital Vasconcelos, falou sobre a importância da conferência, que segundo ele, “proporciona o diálogo entre a sociedade civil, gestão pública e agentes culturais”.

O secretário ainda ressaltou ações importantes implantadas no Município voltadas para promoção da cultura, através de projetos como o Cultura em Movimento, além da criação do Fundo e Conselho Municipal de Cultura.

Representando o prefeito Luiz Caetano, o secretário da Administração, Ademar Delgado, afirmou que a conferência serve para discutir os problemas e propor novas idéias.

A mesa oficial foi composta ainda por representantes da Câmara Municipal, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e do Conselho Municipal de Cultura, a vereadora Margarida Galvão, Renata Reis e Táta Ricardo Tavares, respectivamente.

De acordo com a jovem cantora e compositora camaçariense, Laís Martins, o momento deve ser bem aproveitado pela categoria. As propostas, se bem encaminhadas, associadas ao fortalecimento do Conselho, “podem render bons frutos”, declarou.

O repentista Bule-Bule, um dos maiores representantes do samba rural, salientou que “abrir espaço para o diálogo já é considerado um progresso para os artistas”.

Participaram também da abertura do evento, os secretários municipais do Esporte e Lazer, Vital Sampaio, da Educação, Luiz Valter Lima, e da Mulher, Aurenita Castillo, além do deputado estadual Bira Coroa (PT).

 DEBATES
No período da tarde, foram debatidos os eixos Sustentabilidade das Redes Produtivas e Serviços Criativos, Expressões Artísticas, Patrimônio e Memória, Pensamento e Leitura, Transversalidade da Cultura e Gestão da Cultura. Dentro de cada eixo foram criados três projetos municipais e um a ser encaminhado para a Conferência Territorial e Estadual de Cultura.

No sábado (17/09) pela manhã foram concluídos os trabalhos. À tarde, com a presença do prefeito Luiz Caetano, aconteceu a plenária final, escolha de delegados, dos membros do Grupo de Articulação Municipal para Acompanhamento da Implantação do Plano Municipal de Cultura, orientações sobre as próximas conferências territorial, estadual e nacional.

A IV Conferência Municipal de Cultura teve encerramento por volta das 17h."

setembro 13, 2011

Em tempo...

A Secretaria da Cultura de Camaçari, Convida V.Sa, a participar da Conferência Municipal de Cultura, com o tema : Planejar é preciso - Diretrizes para Consolidação dos Sistemas de Cultura, que será realizada nos dias 16 e 17 de Setembro de 2011 na Cidade do Saber.

As inscrições online, estão sendo realizadas através do site da Prefeitura de Camaçari. Segue link para inscrições:  


As inscrições  presenciais serão realizadas no dia 16/09 (Abertura da Conferência) a partir das 08h no foyer do Teatro da Cidade do Saber.
Participe da Consolidação dos Sistemas de Cultura de nossa cidade.

Sua presença é muito importante! 

setembro 06, 2011

Atividade Cultural


     Um dia diferente na Biblioteca de Vila de Abrantes. Neste dia, 06 de setembro, contamos com a presença de um grupo de animadores que realizou atividade cultural com intenção de despertar nas crianças a importância da leitura e do lúdico. A atividade aconteceu em duas etapas, com a participação de alunos de duas escolas do bairro. Foram duas turmas no turno da manhã e duas turmas no turno da tarde. 

 
Alunos no turno da manhã
Alunos no turno da tarde

Teve contação de histórias, contadas e cantadas... E para alegrar a ciançada uma apresentação de teatro de fantoches. Muito legal!!

setembro 02, 2011

IVª Conferência de Cultura de Camaçari


  Aconteceu no dia 30/08/2011 (terça-feira), o ENCONTRO PREPARATÓRIO para a IVª Conferência de Cultura de Camaçari, onde foram discutidos temas relacionados aos grupos de cultura de Vila de Abrantes e apresentados os projetos que foram realizados pela Secretaria de Cultura (SECULT) no ano de 2010/2011. Estiveram presentes representantes  de diversos grupos culturais como, capoeira, dança, artesanato.

   A IVª Conferência de Cultura de Camaçari acontecerá nos dias 16 e 17 de setembro do corrente ano, no Teatro da Cidade do Saber. As inscrições já estão abertas.

Maiores informações:
Telefone: (71) 3621-1588


Artesanato com Arte e Ecologia


Projeto de incentivo e preservação ambiental, apresenta metas bem claras para sua execução. Tendo como base norteadora temas direcionados a questões do meio ambiente, identidade, cidadania e resgate da cultura popular local.

TÉCNICA
A técnica artística utilizada é o craquelê, a pátina, a decoupagem e a pintura sobre papelão e jornal.

DURAÇÃO
O tempo de cada oficina é de 03 (três) meses, com encontros duas vezes na semana para cada turma de 20 (vinte) alunos. As atividades tem duração de 2 (duas) horas fazendo um total de 60 (sessenta) horas ao mês.

ATENDIMENTO
O atendimento é personalizado e cada participante tem a oportunidade de ter dirigida a sua atenção.

EXPOSIÇÃO
Ao final de cada oficina, é realizada uma exposição na sala principal da biblioteca ou em outro local com boa acessibilidade. Os produtos são colocados à venda, ficando a critério de quem produziu e podendo transportar em sacolas feitas de jornal com a identificação do projeto.