novembro 22, 2011

Conferência Livre de Livro, Leitura e Biblioteca

        Foi realizada no dia 21 de novembro de 2011 (segunda-feira), das 08:00 às 13:00, a Conferência Livre de Livro, Leitura e Biblioteca. O evento ocorreu na Biblioteca Pública do Estado da Bahia(http://www.bibliotecapublicafpc.blogspot.com), que esse ano completou 200 anos de história e dedicação aos seus frequentadores. É a mais antiga da América do Sul e a primeira biblioteca pública do Brasil.
      Estavam reunidos representantes da Fundação Pedro Calmon (http://www.fpc.ba.gov.br) - instituição vinculada a Secretaria da Cultura do Estado da Bahia que apoia e difunde o trabalho das bibliotecas públicas no estado - e representantes de diversas bibliotecas de Salvador e da Região Metropolitana. Camaçari estava lá representada pela Biblioteca Comunitária Ler é Preciso! Bibliotecários, mediadores de leitura e o setor público concentrados para traçar metas e planos futuros na área do livro, da leitura e das bibliotecas públicas, comunitárias, estaduais e municipais. 
      
As propostas retiradas deste encontro serão apresentadas na IV Conferência Estadual de Cultura, que acontece de 30 de novembro a 3 de dezembro de 2011 na cidade de Vitória da Conquista. Acompanhe todas as etapas da preparação para a IV Conferência Estadual de Cultura, a Secretaria de Cultura do Estado (SECULT) no Blog da Conferência http://culturabahia.com.


novembro 03, 2011

Visitação a 10ª Bienal do Livro da Bahia

        
         No último dia 31 de outubro, segunda-feira, a Biblioteca Comunitária Ler é Preciso de Vila de Abrantes promoveu, em parceria com a Secretaria de Cultura do município de Camaçari (SECULT), visitação a 10ª Edição da Bienal do Livro da Bahia, no Centro de Convenções. Participaram alunos de escolas da comunidade, com idade entre 07 e 14 anos, alunos da Oficina de Arte e Incentivo a Leitura e a equipe da biblioteca.


Alunos na Praça de Cordel e Poesia


            Para muitos, foi a primeira vez em um evento literário tão grandioso, que possibilitou às crianças, aos jovens e adultos a visibilidade e a valorização do livro e da leitura, estimulando o imaginário de todos através desse mundo mágico, promovendo o acesso a atividades culturais, ajudando-os a apropriarem-se de um direito que é seu.

Muitas lembranças e livros de recordação...
   
Os pequenos estavam curiosos...
 
Alunas da Oficina de Artes de Incentivo a Leitura


A visita a um espaço onde o saber, a leitura e o lúdico convivem tão bem, fortaleceu o conhecimento e ampliou os horizontes culturais. Assim, as crianças aprendem para a vida escolar, pessoal e coletiva. Ir a uma Bienal é muito importante, ir a 10ª Bienal do Livro foi espetacular!


Até a próxima!!!

outubro 10, 2011

12 De Outubro

Dia Nacional da Leitura e Dia da Criança!

    O momento da leitura é um momento de viagem interior. Ler no ônibus, ler na rua, na fila, em uma biblioteca, não importa. Apenas ler, que é um ato de amor, uma descoberta a cada linha terminada, uma redescoberta de nós mesmos e do nosso próximo.

    O dia 12 de outubro é um dia muito importante, pois comemora-se além do dia de Nossa Senhora Aparecida, o Dia das Crianças e o Dia Nacional da Leitura em todo país. Para compartilhar e envolver a sociedade brasileira sobre os caminhos que efetivam uma cultura de leitura, o Instituto Ecofuturo trabalhou intensamente desde 2006 para a criação do Dia Nacional da Leitura. 

    Perca um pouco de tempo... A tranquilidade que você procura, a resposta que ninguém lhe deu, o último impulso para a decisão que você não consegue tomar, tudo isso, muitas vezes, está num simples livro, lido em silêncio...

    Perca um pouco de tempo, lendo. Você será mais dono de si mesmo, mais seguro, mais tranquilo, mais gente. Alguém mais perto de Deus. É claro! Depois disso, você terá mais tempo e mais silêncio dentro da sua vida.

Leia mais em: http://www.ecofuturo.org.br/diadaleitura


setembro 23, 2011

O Cantinho da Leitura


        Literalmente um cantinho na questão espaço físico, com três puffs, duas almofadas, duas estantes, recebidas no I Concurso Pontos de Leitura 2008: Homenagem A Machado de Assis (Ecofuturo e parceiros), e um excelente acervo infanto-juvenil.




Numa única sala, este cantinho existe limitado por duas estantes um pouco altas, estratégicamente ali colocadas com a intenção de não vê desviada a atenção de nossos jovens leitores, um cesto com revistas, gibis e pequenos informes ilustrativos.



Acreditem, pois é verdade, as crianças saem da escola e vem a esse cantinho, sentadas ou deitadas elas lêem, quando as aulas terminam mais cedo lá estão elas no Cantinho da Leitura, fortalecendo o imaginário que afeta o inconsciente desses pequenos leitores com textos não doutrinadores oferecendo um conhecimento positivo do mundo, tal como faz por outro caminho a ciência. Vez ou outra desaparece um gibi, mas como fritar ovos sem quebrá-los? No dia seguinte após o sumiço conversamos com as crianças e adolescentes e sempre solicitamos reposição através de doações e tudo caminha para leitura, literatura para o lúdico, oferecer a essas crianças o que lhe é de direito é uma obrigação prazerosa, e o cantinho rima com leitura, com literatura, formando um par perfeito.

setembro 22, 2011

Os adolescentes não gostam de ler: mito ou verdade?

          É curioso e ao mesmo tempo lamentável, quando escutamos vez ou outra alguém dizendo que o jovem de hoje em dia não lê, não tem interesse pelo livro literário" e poucas vezes pelo didático, com a intenção apenas de obter notas regulares nas disciplinas escolares, o que muitas é fato, mas assim sendo o que estamos fazendo para mudar essa triste realidade? Guardando os bons livros em caixas e estantes inacessíveis, colocando-os em distantes prateleiras, mantendo bibliotecas escolares fechadas ou bibliotecas públicas e comunitárias com acervo defasado?

       Mito ou verdade, a saga "Harry Potter" foi incrível, nossa única coleção foi tão lida que os livros estão gastos, um tanto sujo, porém felizes pasmem! A saga "Senhor dos Anéis" também nos surpreendeu... Apesar de alguns anos passados, lembro-me que a minha professora de Comunicação e Expressão exigia a leitura de um clássico por mês, e para quem fizesse a síntese ao vivo e a cores, recebia um 'pontinho'. Era muito bacana!
      Ao final do ensino médio tinha uma lista de duas folhas de papel "pautado" com título e autores dos livros lidos, acreditem em escola pública em Dias D'ávila e Mata de São João (região metropolitana da cidade de Salvador/BA). Foi uma belíssima experiência, o que muito me ajudou num bom desempenho como estudante e como profissional. Faço uma pergunta que não quer calar: será que os professores estão realmente estimulando a boa leitura, sugerindo ou incentivando nossas crianças, nossos jovens e adultos?
   Todos nós precisamos de bons exemplos , de boas lideranças e bons leitores.

Autora: Maria Auxiliadora Rodrigues Costa (coordenação da Biblioteca)

Desafios a vencer

Por Fernando Haddad
Ministro de Estado da Educação

“O Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) é uma iniciativa que agregou esforços dos Ministérios da Educação e da Cultura e de instituições comprometidas com a promoção do livro e da leitura. A organização do PNLL teve por objetivo inicial mapear as ações em curso no país cujo foco eram o livro e a leitura, tanto no âmbito dos governos como da sociedade civil. Os resultados foram extremamente animadores e motivaram os participantes a procurar fortalecer sua institucionalidade por meio da formalização da cooperação entre os ministérios e também pela organização de instâncias de promoção dos objetivos do Plano.

A iniciativa veio atender a expectativas presentes tanto nas políticas públicas quanto nas ações da sociedade civil, incluindo o setor editorial que abraçou o PNLL e lhe deu apoio para avançar. E há avanços: os estados, os municípios e o Distrito Federal foram convidados a formalizar e implementar seus planos estaduais e municipais, sempre dentro da perspectiva de somar esforços e agregar compromissos para a promoção da leitura, a difusão do livro, a formação de mediadores e o incremento da economia do livro. Hoje a realidade do PNLL ultrapassa seu impulso inicial e já se consolida como estratégia adequada para os objetivos propostos.

O PNLL reúne projetos, programas e ações de ministérios, instituições públicas dedicadas à educação e à cultura, empresas estatais de todos os níveis de governo e ainda, empresas e entidades privadas como as organizações não governamentais (ONGs) que apoiam a educação e, gradativamente, vão aderindo ao plano que se estruturou em quatro eixos:

·         Democratização do acesso
·         Fomento à leitura e à formação de mediadores
·         Valorização da leitura e comunicação[1]
·         Desenvolvimento da economia do livro”




[1] Que passa a ser denominado “Valorização institucional da leitura e incremento de seu valor simbólico” a partir de 2010.


Pela transformação do Brasil em um país de leitores

 Palavras do ex- ministro da Cultura, Juca Ferreira

"Sabemos que a leitura é fundamental para a plena realização da nossa condição humana e da nossa capacidade de entender o mundo. É também condicionante para a promoção de valores democráticos, porque é base para uma cultura do discernimento e do diálogo, tanto individual como coletivo.
Quem lê aumenta seu repertório de atuação sobre o mundo à sua volta. É, naturalmente, uma sociedade leitora amplia sua possibilidade de qualificar as relações humanas e resolver os problemas cada vez mais complexos que a elas se apresentam. É preciso dar conta do texto do mundo e, como dizia Paulo Freire, ante a este mundo enigmático, nós precisamos aprender a dizer a nossa própria palavra.
Neste sentido a palavra autonomia perpassa todas as ações na promoção da leitura. Um governo preocupado com o empoderamento de seus cidadãos com a autonomia dos sujeitos individuais e coletivos da nação investe em livros, em leitura. Isso porque entende que a leitura não só qualifica a relação com as outras áreas da cultura como também qualifica a relação do indivíduo com a saúde, com o mundo do trabalho, com o trânsito e a cidade, com o ambiente natural e social possibilitando a superação de limitações físicas e simbólicas.
Nosso grande desafio é fazer com que a experiência da leitura, ainda pouco vivenciada no cotidiano, seja um momento de prazer e fruição. No Brasil lê-se, em grande medida por obrigação. Considerando-se somente os livros, não indicados pela escola, e apenas 1,3 livro por ano (Retratos da Leitura, 2007), número bem inferior aos índices da Colômbia (2,4) e da França (7). É preciso, portanto, desenvolver o gosto pela leitura desde a infância. E nós do Ministério da Cultura (MINC) temos nos empenhado em estimular crianças, jovens, adultos e idosos a participar dessa viagem imaginativa proveniente da leitura. Mas sabemos que essa responsabilidade não é exclusiva do governo ou da comunidade escolar, mas deve ser compartilhada com a família e toda sociedade civil.”

setembro 20, 2011

IV CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA



Evento reúne artistas de vários segmentos

 
Teve início na manhã de sexta-feira (16/09), a IV Conferência Municipal de Cultura. O encontro, que reuniu centenas de pessoas no Teatro da Cidade do Saber, teve como objetivo discutir a elaboração do Plano Municipal da Cultura para os próximos 10 anos.
Artistas dos mais variados seguimentos e grupos culturais, tanto da sede quanto da orla de Camaçari, compareceram ao evento, a exemplo do grupo Espermacete e a Capoeira Engenho, que fizeram apresentações no palco e no foyer do teatro.

Durante a cerimônia de abertura, o secretário da Cultura, Vital Vasconcelos, falou sobre a importância da conferência, que segundo ele, “proporciona o diálogo entre a sociedade civil, gestão pública e agentes culturais”.

O secretário ainda ressaltou ações importantes implantadas no Município voltadas para promoção da cultura, através de projetos como o Cultura em Movimento, além da criação do Fundo e Conselho Municipal de Cultura.

Representando o prefeito Luiz Caetano, o secretário da Administração, Ademar Delgado, afirmou que a conferência serve para discutir os problemas e propor novas idéias.

A mesa oficial foi composta ainda por representantes da Câmara Municipal, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e do Conselho Municipal de Cultura, a vereadora Margarida Galvão, Renata Reis e Táta Ricardo Tavares, respectivamente.

De acordo com a jovem cantora e compositora camaçariense, Laís Martins, o momento deve ser bem aproveitado pela categoria. As propostas, se bem encaminhadas, associadas ao fortalecimento do Conselho, “podem render bons frutos”, declarou.

O repentista Bule-Bule, um dos maiores representantes do samba rural, salientou que “abrir espaço para o diálogo já é considerado um progresso para os artistas”.

Participaram também da abertura do evento, os secretários municipais do Esporte e Lazer, Vital Sampaio, da Educação, Luiz Valter Lima, e da Mulher, Aurenita Castillo, além do deputado estadual Bira Coroa (PT).

 DEBATES
No período da tarde, foram debatidos os eixos Sustentabilidade das Redes Produtivas e Serviços Criativos, Expressões Artísticas, Patrimônio e Memória, Pensamento e Leitura, Transversalidade da Cultura e Gestão da Cultura. Dentro de cada eixo foram criados três projetos municipais e um a ser encaminhado para a Conferência Territorial e Estadual de Cultura.

No sábado (17/09) pela manhã foram concluídos os trabalhos. À tarde, com a presença do prefeito Luiz Caetano, aconteceu a plenária final, escolha de delegados, dos membros do Grupo de Articulação Municipal para Acompanhamento da Implantação do Plano Municipal de Cultura, orientações sobre as próximas conferências territorial, estadual e nacional.

A IV Conferência Municipal de Cultura teve encerramento por volta das 17h."

setembro 13, 2011

Em tempo...

A Secretaria da Cultura de Camaçari, Convida V.Sa, a participar da Conferência Municipal de Cultura, com o tema : Planejar é preciso - Diretrizes para Consolidação dos Sistemas de Cultura, que será realizada nos dias 16 e 17 de Setembro de 2011 na Cidade do Saber.

As inscrições online, estão sendo realizadas através do site da Prefeitura de Camaçari. Segue link para inscrições:  


As inscrições  presenciais serão realizadas no dia 16/09 (Abertura da Conferência) a partir das 08h no foyer do Teatro da Cidade do Saber.
Participe da Consolidação dos Sistemas de Cultura de nossa cidade.

Sua presença é muito importante! 

setembro 06, 2011

Atividade Cultural


     Um dia diferente na Biblioteca de Vila de Abrantes. Neste dia, 06 de setembro, contamos com a presença de um grupo de animadores que realizou atividade cultural com intenção de despertar nas crianças a importância da leitura e do lúdico. A atividade aconteceu em duas etapas, com a participação de alunos de duas escolas do bairro. Foram duas turmas no turno da manhã e duas turmas no turno da tarde. 

 
Alunos no turno da manhã
Alunos no turno da tarde

Teve contação de histórias, contadas e cantadas... E para alegrar a ciançada uma apresentação de teatro de fantoches. Muito legal!!

setembro 02, 2011

IVª Conferência de Cultura de Camaçari


  Aconteceu no dia 30/08/2011 (terça-feira), o ENCONTRO PREPARATÓRIO para a IVª Conferência de Cultura de Camaçari, onde foram discutidos temas relacionados aos grupos de cultura de Vila de Abrantes e apresentados os projetos que foram realizados pela Secretaria de Cultura (SECULT) no ano de 2010/2011. Estiveram presentes representantes  de diversos grupos culturais como, capoeira, dança, artesanato.

   A IVª Conferência de Cultura de Camaçari acontecerá nos dias 16 e 17 de setembro do corrente ano, no Teatro da Cidade do Saber. As inscrições já estão abertas.

Maiores informações:
Telefone: (71) 3621-1588


Artesanato com Arte e Ecologia


Projeto de incentivo e preservação ambiental, apresenta metas bem claras para sua execução. Tendo como base norteadora temas direcionados a questões do meio ambiente, identidade, cidadania e resgate da cultura popular local.

TÉCNICA
A técnica artística utilizada é o craquelê, a pátina, a decoupagem e a pintura sobre papelão e jornal.

DURAÇÃO
O tempo de cada oficina é de 03 (três) meses, com encontros duas vezes na semana para cada turma de 20 (vinte) alunos. As atividades tem duração de 2 (duas) horas fazendo um total de 60 (sessenta) horas ao mês.

ATENDIMENTO
O atendimento é personalizado e cada participante tem a oportunidade de ter dirigida a sua atenção.

EXPOSIÇÃO
Ao final de cada oficina, é realizada uma exposição na sala principal da biblioteca ou em outro local com boa acessibilidade. Os produtos são colocados à venda, ficando a critério de quem produziu e podendo transportar em sacolas feitas de jornal com a identificação do projeto.


agosto 30, 2011

A Biblioteca Comunitária Ler é Preciso Antonio Alves Sobrinho, localizada em Vila de Abrantes, Camaçari, Bahia, foi inaugurada no dia 17 de fevereiro de 2006, em parceria com a Prefeitura Municipal de Camaçari, Suzano Petroquímica e Politeno. É uma realização do Instituto Ecofuturo - organização não governamental criada pela Suzano Papel e Celulose, que tem como objetivo geral: apoiar o desenvolvimento das competências de leitura e escrita, incentivando a formação de leitores por meio da democratização do acesso do livro de qualidade.
Para a FNLIJ e o Ecofuturo, a Biblioteca, e em particular a biblioteca comunitária e a da escola, não se resume a uma sala com livros didáticos para empréstimos ou consulta.
A biblioteca é mais do que isso é o local, também e principalmente, dos livros de literatura e informativos. Sua função social é um espaço de formação de leitores que oferece a seus usuários a possibilidade de encontros, pessoais ou coletivos, por meio do acesso ao patrimônio da humanidade existente nos livros, além de apontar o caminho para o conhecimento artístico e científico. Como fonte principal de acesso à informação, a biblioteca visa a fortalecer a cultura, a escrita e a educação para o uso coletivo dos livros, desenvolvendo a solidariedade, a tolerância e o exercício da cidadania.

Pequeno histórico de Vila de Abrantes

Vila de Abrantes é uma comunidade que fica situada no Município de Camaçari, no km 12 da Estrada do Coco, Litoral Norte. Privilegiada historicamente, de origem muito antiga. Foi nesta vila que em 1578 o Padre Anchieta trazia o então governador geral, Lourenço da Veiga a visitar a até então chamada "Aldeia do Divino Espírito Santo". A igreja construída em 1822, ainda preservada, realiza todos os anos a festa do seu padroeiro (Divino Espírito Santo) sempre na segunda quinzena do mês de maio. A comunidade conta com 04 (quatro) escolas públicas que atende um total de 5.355 (cinco mil trezentos e cinquenta e cinco) crianças e jovens do ensino fundamental nível I e II e uma escola estadual que atende a jovens e adultos do ensino médio, algumas escolas particulares de porte pequeno emédio, 02 (duas) creches comunitárias, 03 (três) postos de saúde e uma biblioteca comunitária. No total em Vila de Abrantes temos 8.724 (oito mil setecentos e vinte e quatro) habitantes (Censo de 2000). A economia local tem sustentabilidade no comércio em grande desenvolvimento e por gozar de belezas naturais como dunas gigantes, rica em vegetação e clima agradável é o lugar ideal para construção de belos condomínios residenciais (Alphaville) e outros de médio e pequeno porte, e um forte turismo durante o verão.

     As dificuldades existem, como toda cidade em expansão e problemas de ordem social sempre muito sérios: a desigualdade financeira é gritante; por um lado os condomínios de luxo, por outro uma comunidade nativa muitas vezes refém do poder público, à espera de ações que traga soluções para problemas como drogas, assaltos, fome, alcoolismo, gravidez na adolescência, atendimento médico e saneamento básico, entre outros. A comunidade na sua maioria de etnia afro-indígena, apesar de toda dificuldade, ainda busca valorizar seus ancestrais através de suas heranças culturais como: a capoeira, o samba de roda, o reisado e o artesantao de dendê, este de peculiar beleza.   

Oficinas de Arte e Incentivo à Leitura

     
     O projeto tem como foco principal incentivar a leitura através das práticas artísticas procurando fortalecer a identidade cultural das crianças, jovens e adultos por meio da leitura de temas direcionados ao resgate e preservação de culturas e ancestralidade, as práticas artísticas desenvolve o potencial criativo conscientizando-os da importância dos 3R's (reduzir, reciclar e reaproveitar), incentivando-os na responsabilidade com o meio ambiente, ao mesmo tempo produzindo objetos decorativos e utilitários que de certa forma incentiva uma geração de renda.
      Para execução utilizamos metas e ações bem claras tendo como base norteadora temas direcionados a questões do meio ambiente, identidade, cidadania, preservação e resgate da cultura popular local, mitos e outros temas que colaboram para formação de seres pensantes criativos. Em forma de oficina, todos participam da leitura e da produção artística proposta, a técnica escolhida para construção dos produtos das oficinas é sempre em materiais recicláveis, baixando custos e educando para a preservação dos recursos naturais. O tempo de duração de cada oficina é de 03 (três) meses, com encontros duas vezes por semana para cada turma de 15 alunos, as atividades tem duração de duas horas. O atendimento é personalizado e cada participante tem a oportunidade de ter dirigida a sua atenção na leitura e no trabalho artístico. Apesar de lúdico, o tema é respeitado em sua criação individual.

 Técnicas artísticas
  • Papel machê
  • Papietagem
  • Mosaico com revistas e jornais
  • Objetos artísticos utilitários em papelão, jornal e revistas


Tema: Identidade - índios e negros
Técnica artística: mosaico em papel de revistas usadas
Livros utilizados e autores:

  • Coisas de índio - Versão infantil. Daniel Munduruku
  • Pindorama: a terra das palmeiras. Daniel Munduruku
  • AGBALÁ: Continente Africano. Marilda Castanha
  • Bichos da África: lendas e fábulas, vol 1,2,3 e 4. Rogério Andrade
Essa oficina utiliza revistas descartadas para confecção de telas em mosaico utilizando apenas cola e tesouras, tendo como tema elementos pesquisados na leitura.

Tema: Máscaras e identidade
Técnica: Papietagem
Livros utilizados e autores
  • O segredo da chuva. Daniel Munduruku
  • Kabá- Darebu. Therese Kowalcuk
Essa oficina produz máscaras africanas e índigenas, com reaproveitamento de papelão, jornal, pintura e colagem.